Ataques ao Cristianismo são frequentes desde sua origem. Alguns dizem que Jesus Cristo foi um mito inventado para governar. Mas as pessoas que fazem essa e outras afirmações não conhecem nada de religião e muito menos de história. Seria mesmo Jesus uma fábula?
Já mostramos aqui que Jesus não é citado apenas na Bíblia, mas em outras fontes não-cristãs e que todas elas são tomadas como verdadeiras pelos historiadores. Todas essas fontes são de um período de até 150 anos após a morte de Jesus. Tibério César, imperador romano da época de Jesus (14 - 37 d.C) é citado em 10 fontes nesse mesmo tempo, enquanto Jesus é citado em 43 (em ambos os casos, tanto em fontes bíblicas e não bíblicas).¹ Jesus tem mais registros que um imperador! Portanto a teoria que Jesus nunca existiu é inadmissível.
Mas será que Jesus fez mesmo o que está na Bíblia? Tomemos apenas as fontes não bíblicas. Através delas sabemos que Jesus: Viveu durante o tempo de Tibério César; Ele viveu uma vida virtuosa; Realizou maravilhas; Foi aclamado como Messias; Foi crucificado a mando de Pôncio Pilatos; Foi crucificado na véspera da Páscoa judaica; Trevas e um terremoto aconteceram quando ele morreu; Seus discípulos acreditavam que ele ressuscitara dos mortos; Seus discípulos estavam dispostos a morrer por sua crença; O cristianismo espalhou-se rapidamente, chegando até Roma; Seus discípulos negavam os deuses romanos e adoravam Jesus como Deus.
Mas se Jesus não fez realmente o que está escrito na Bíblia, porque os discípulos morreriam por isso? Quem seria capaz de morrer por uma mentira que eles mesmos inventaram? Ninguém não é mesmo. Eles poderiam muito bem ter dito que tudo era mentira e assim poupariam suas vidas, mas não foi isso que aconteceu.
Se Jesus realmente nunca existiu, o que fez Saulo de Tarso, judeu convicto e perseguidor dos primeiros cristãos, a se converter e se tornar um exemplo de cristão? O que fez os primeiros apóstolos se converterem sendo que eles já possuíam uma religião e acreditam ser o povo escolhido? Nada pode responder essas perguntas se Jesus não for o Filho de Deus.
Os primeiros cristãos estavam realmente convictos daquilo que testemunhavam que chegaram a debater com autoridades: São Paulo encara o rei Agripa I e o governador Festo em um tribunal (At 26). São Pedro e outros apóstolos também discutiram com as autoridades judaicas que enfurecidas quase os mataram (At 5:27-35). Quem debateria com autoridades por uma mentira? O risco que Paulo, Pedro e os outros
apóstolos correram para afirmar que estavam dando um depoimento como
testemunhas oculares certamente sugere que estavam dizendo a verdade.
Portanto a afirmação que Jesus é uma fraude não procede. Sendo assim, devemos reconhecer que Ele é o Filho de Deus, o Messias que veio para nos libertar!
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¹ - Gary
HABERMAS & Michael LICONA. The Case for the Resurrection of Jesus. Grand Rapids, Mich.: Kregel Publications,
2004.
² - Norman GEISLER. Enciclopédia de apologética. São
Paulo: Vida, 2002, p. 644
³ - Norman GEISLER & Frank TUREK. Não tenho fé suficiente para ser ateu. p.170
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